quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Resenha de Filme: Pitch Perfect (A Escolha Perfeita)


Olá leitores do Blog Ex Libris! Como estão vocês? Hoje irei escrever minha primeira resenha de filme. Escolhi um filme que vi recentemente e gostei bastante. É uma comédia musical chamada “Pitch Perfect”, ou “A Escolha Perfeita” aqui no Brasil. Se você não gosta de musicais, continue lendo a resenha, porque esse em particular tem um estilo bem diferente! Espero que gostem do post e não se esqueçam de comentar no final, nos seguir no Google Friend Connect e nas redes sociais!


Gênero: Comédia Musical.
Direção: Jason Moore.
Classificação Indicativa: 12 anos.
Produção: Elizabeth Banks, Paul Brooks, Michael P. Flannigan, Max Handelman, Scott Niemeyer e Sian McArthur.
Roteiro: Kay Cannon.
Elenco: Anna Kendrick, Brittany Snow, Christopher Mintz-Plasse, Elizabeth Banks, Freddie Stroma, Adam DeVine, Alexis Knapp, Anna Camp, John Michael Higgins.
País de Origem: Estados Unidos.
Distribuidora: Universal Pictures.
Orçamento: US$ 17 milhões.
Bilheteria: US$76,659,000.
Duração: 112 min.
Estreia: 28 de Setembro de 2012 (USA) / 7 de Dezembro de 2012 (BRA).


“Pitch Perfect” estreou nos Estados Unidos em setembro de 2012 e recebeu uma boa avaliação de críticos em geral e da maioria do público alvo. Além disso, arrecadou capital significativo para um filme que não teve um elevado orçamento. Aqui no Brasil, porém, encontrei diversas críticas negativas de sites especializados. Já a maioria do público alvo manteve-se satisfeito com a comédia musical. Como já deixei claro acima, gostei muito de assistir ao filme. Algumas risadas foram arrebatadas, a trama fluiu e o entretenimento foi eminente.

A história do folhetim é protagonizada por Beca Mitchell, uma aspirante a DJ que possui o sonho de mudar-se para L.A e trabalhar em uma gravadora, produzindo músicas. Seu pai, porém, a obriga a estudar na Universidade Barden, instituição na qual ensina literatura comparativa.

Beca, uma jovem fechada a relações interpessoais e novas experiências (por motivos explicados posteriormente) não faz esforço algum para se enturmar e criar novas memórias. Pensando nesse fato, seu pai a desafia a entrar a algum clube da universidade. Caso Beca, no final do ano, não se importasse com o clube em si e com as pessoas que conheceu, ele a ajudaria a seguir seu sonho na cidade de Los Angeles.

Beca acaba fazendo audição para entrar em um grupo acappella, composto somente por garotas, denominado The Barden Bellas. Esse grupo, dentre outros quatro dentro da universidade, tem o objetivo principal de chegar à final do Campeonato Internacional de Canto Universitário de 2012 e derrotar seu principal rival, os Trelemakers.

Devido a um escatológico incidente ocorrido na final de 2011 as Bellas, antes composta apenas por garotas que seguiam um padrão estético de beleza, passam a ser motivo de chacota dos universitários. Com problemas de recrutamento para o novo ano, acabam aceitando jovens alternativas como Beca, gordinhas como Fat Amy e bizarras psicóticas como Lilly Onakuramara.

A partir daí Beca se envolve cada vez mais com as jovens componentes das Bellas, entra em constante conflito com Aubrey, a líder controladora e antiquada do coral e passa por alguns problemas pessoais e amorosos envolvendo Jesse, um garoto que conheceu estagiando no rádio da escola, e seu grupo de coral.

Bem, essa história pode parecer um pouco clichê. Logo que a li, Glee me veio à cabeça, porém, não podemos dizer que o filme teve influência do seriado, já que foi baseado no livro de Mickey Rapkin lançado em 2008, antes da existência do programa da Fox. Acho que só podemos chegar à conclusão de que “Pitch Perfect” aproveitou a abertura e expansão do gênero musical entre adolescentes provocado por Glee. Não que isso seja negativo. Para mim, quanto mais do gênero, melhor, já que sou fã dele.

Enfim, mesmo com devidas semelhanças, o filme é muito diferente da série.  Como se passa em uma universidade é mais maduro e também não explora muito de forma dramática as singularidades dos personagens. Eles já sabem quem são e são bem resolvidos em relação a si mesmos. A comédia, as competições e alguns dos problemas pessoais da protagonista são os fatores que ganham maior espaço durante os 112 minutos.

A trilha sonora do filme é simplesmente ótima! Gostei muito da maioria das músicas e das performances. Eles investiram muito na mistura de diversas músicas em uma única faixa, o que achei bem interessante e inovador. E os atores até que cantam muito bem!

Para quem não gosta de musicais, e sempre reclama que os personagens começam a cantar do nada, não terá a oportunidade de fazer essa reclamação assistindo a esse filme. Todas as performances ocorrem devido a treinos ou apresentações ao público. Tudo é bem verossímil. Deixo abaixo um dos meus clipes preferidos do filme (sem spoilers). Essa faixa está inclusa na trilha sonora, a venda nos EUA.


Achei muito interessante o fato de alguns personagens passarem por mudanças significativas durante o desenrolar da história. Até mesmo nos coadjuvantes podemos notá-las. Muitos se desenvolvem e amadurecem de alguma maneira até o final do filme, e o melhor: nada ocorre de uma forma excessivamente dramática. Uma das palavras que definem esse filme é “comédia”.

Uma de minhas cenas favoritas é a que os personagens fazem a audição com a música “Since U Been Gone”. É uma parte bastante divertida e cômica. Também curti muito a parte na qual as componentes da The Barden Bellas têm uma briga no auditório. Palmas para Aubrey, Lilly e Fat Amy! Hahaha

Adorei o fim do filme. Na verdade as cenas a partir da última performance realmente construíram um ótimo final, que me deixou bastante curioso para saber o que ocorreria em seguida. Negociações já estão sendo feitas com alguns atores para que voltem para uma suposta continuação! Espero que isso aconteça, porque simplesmente adorei ser apresentado aos corais acappella da Universidade Barden!

- Eu te disse! O fim é a melhor parte! – Jesse, Pitch Perfect.

Tenho poucas ressalvas em relação a essa produção. Apesar de não trazer nada de muito novo ou revolucionário cumpre com as obrigações que tem: Entreter, divertir o público e transmitir sua mensagem.

Uma coisa que me incomodou foi em relação ao enredo de Beca. Ela é uma D.J e por isso produz diversas músicas. Existiu uma oportunidade no filme para que tal história fosse mais bem aproveitada, assim como um caso amoroso que Beca poderia ter. Em minha opinião, nesse caso o filme passou a sensação de que algo aconteceria, porém nada ocorreu.

Classifico o filme como ótimo e dou quatro estrelas! Indico demais, principalmente para quem gosta de musicais! Para quem não gosta, peço que dê uma chance ao longa-metragem. Os 112 minutos passaram voando e me deixaram com uma sensação relaxante. Enfim, se ele ainda esteja em cartaz em algum cinema de sua cidade: Veja! Caso contrário, alugue ou baixe na internet! Deixo a seguir o trailer legendado:


Bem, é isso pessoal! Espero que tenham gostado da postagem. Não sei se ficou muito boa ou se ficou clara o bastante, mas acho que com o tempo e a prática irei me acostumar a falar mais de filmes. Até a próxima!

Abraços,
T. L. Lima.

PS: Ouvindo a trilha sonora compulsivamente…
PPS: O livro ainda não foi lançado em português -.-

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